Não
saber usar o dinheiro pode até trazer tristezas.
(... leia o artigo anterior)
“Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa
cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com
muitas dores.”
(1
Timóteo 6: 10)
Essa é a realidade de quem nunca se farta, que busca, busca e nunca
celebra. Daqueles para quem nunca é o bastante. E não é uma
questão de quantidade absoluta, mas sim relativa. Uma pessoa pode
ter apenas uma pequena casa e não estar contente com isso, querendo
algo mais, sem necessidade, desprezando o pouco que tem. Irá se
automutilar com muitas dores emocionais. Assim também alguém pode
ter mansões, carros, helicóptero, iate e também não considerar o
bastante, não tem fim sua cobiça. Viverá infeliz. “Quem
amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância
nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.”
(Eclesiastes
5: 10)
Porque,
se eu amo a abundância ou o dinheiro como um fim em si, isto não
traz nenhuma satisfação, nenhuma sensação de plenitude, de
objetivo alcançado.
Mas
ainda tem algo que precisa ficar claro. Viver sem dinheiro algum
também não trará nenhuma felicidade. Não ter condições de dar
de comer ao próprio filho não deixa ninguém feliz ou contente.
Também viver sob constante ameaça de ser despejado de casa por não
ter, nunca, como pagar o aluguel, não deixa ninguém feliz! E não
ter condições de poder ir ao trabalho, por falta de dinheiro para o
transporte, não deixa nenhum trabalhador, que precisa sustentar sua
casa, em situação de celebração.
Então,
a questão da quantidade é o seguinte: Cada um de nós precisa ter,
no mínimo, o dinheiro necessário para uma vida digna, junto com sua
família. Enquanto não atingir esse ponto, ainda há falta de
dinheiro, este nível, no mínimo, precisa ser alcançado. Existe um
patamar mínimo que, se não for alcançado, também será motivo de
tristeza constante. Mas isso é bem relativo.
Se
um casal sem filhos mora numa casa com 1 dormitório, mais barata,
para quê precisa gastar mais, procurando uma casa com 3 dormitórios,
se ainda não tem filhos, nem outras necessidades que exijam mais
espaço? Para quê gastar mais dinheiro, pagando por algo que não
precisa e ficar preocupado todo mês em se vai ter condições de
pagar? Deixa pra procurar uma casa maior, ou construir um quarto a
mais quando for necessário e tiver os recursos para isso. Agora, se
a família tem 3 filhos, apenas 1 dormitório não será o necessário
para uma vida digna para esta família. As necessidades são maiores.
Este é apenas um exemplo.
De
acordo com a realidade de cada um, de cada família, a necessidade
muda e a quantidade de dinheiro também. Mas muitos não percebem
isso. Muitos comparam valores absolutos e, vivendo uma situação
mais simples, acabam por julgar aquele que necessita de mais, pela
situação em que vive.
Assim,
um casal com filhos não tem a mesma necessidade de um jovem solteiro
que more sozinho, ou de uma mulher que ficou viúva com 3 filhos pra
criar.
Da
mesma forma, um casal aposentado, com os filhos vivendo suas vidas e
tendo casa própria pra morar, recebendo sua aposentadoria todo mês,
não tem a mesma situação de um casal com filhos pequenos,
totalmente dependente deles, que pagam aluguel.
Então,
um jovem solteiro que mora com os pais e consegue seu primeiro
emprego para ganhar R$ 1000,00 pode ficar superfeliz em ter “tanto”
dinheiro para suas “necessidades”, uma vez que abrigo e
alimentação são supridos pelos mais. Se ele não souber usar, esse
salário de 1000,00 pode ser, inclusive, motivo de desgraça e
perdição para este jovem. O mesmo salário, para um pai de família,
que paga aluguel e tem mais 2 pessoas para sustentar em tão pouco
que chega a ser desesperador!
Por
outro lado, se um pai de família pode ter uma vida digna recebendo,
digamos 5 ou 7 mil por mês, sem ostentação, o mesmo salário para
um jovem solteiro, cujos pais precisem de ajuda para o sustento,
impõe a este jovem uma obrigação moral, social, religiosa e de
consciência a que lhe obrigue usar parte deste dinheiro para
retribuir a quem lhe deu a vida com um pouco de dignidade e conforto.
Se o não fizer, esse dinheiro lhe trará, com certeza, muitas
tristezas.
Os
exemplos são muitos. Ter sabedoria para usar o dinheiro não é
fácil, mas para que o dinheiro seja um meio de encontrar felicidade,
é preciso obtê-lo com trabalho, honestidade e integridade e usá-lo
com sabedoria. Não acredito que exista outro caminho. E não vejo
outro lugar de encontrar orientação de como fazer isso, que não
seja a Bíblia.
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