segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Afinal, Dinheiro traz felicidade ou não? (parte 4 - final)


Não saber usar o dinheiro pode até trazer tristezas.


(... leia o artigo anterior)



Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1 Timóteo 6: 10) Essa é a realidade de quem nunca se farta, que busca, busca e nunca celebra. Daqueles para quem nunca é o bastante. E não é uma questão de quantidade absoluta, mas sim relativa. Uma pessoa pode ter apenas uma pequena casa e não estar contente com isso, querendo algo mais, sem necessidade, desprezando o pouco que tem. Irá se automutilar com muitas dores emocionais. Assim também alguém pode ter mansões, carros, helicóptero, iate e também não considerar o bastante, não tem fim sua cobiça. Viverá infeliz. “Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.” (Eclesiastes 5: 10)
Porque, se eu amo a abundância ou o dinheiro como um fim em si, isto não traz nenhuma satisfação, nenhuma sensação de plenitude, de objetivo alcançado.
Mas ainda tem algo que precisa ficar claro. Viver sem dinheiro algum também não trará nenhuma felicidade. Não ter condições de dar de comer ao próprio filho não deixa ninguém feliz ou contente. Também viver sob constante ameaça de ser despejado de casa por não ter, nunca, como pagar o aluguel, não deixa ninguém feliz! E não ter condições de poder ir ao trabalho, por falta de dinheiro para o transporte, não deixa nenhum trabalhador, que precisa sustentar sua casa, em situação de celebração.
Então, a questão da quantidade é o seguinte: Cada um de nós precisa ter, no mínimo, o dinheiro necessário para uma vida digna, junto com sua família. Enquanto não atingir esse ponto, ainda há falta de dinheiro, este nível, no mínimo, precisa ser alcançado. Existe um patamar mínimo que, se não for alcançado, também será motivo de tristeza constante. Mas isso é bem relativo.
Se um casal sem filhos mora numa casa com 1 dormitório, mais barata, para quê precisa gastar mais, procurando uma casa com 3 dormitórios, se ainda não tem filhos, nem outras necessidades que exijam mais espaço? Para quê gastar mais dinheiro, pagando por algo que não precisa e ficar preocupado todo mês em se vai ter condições de pagar? Deixa pra procurar uma casa maior, ou construir um quarto a mais quando for necessário e tiver os recursos para isso. Agora, se a família tem 3 filhos, apenas 1 dormitório não será o necessário para uma vida digna para esta família. As necessidades são maiores. Este é apenas um exemplo.
De acordo com a realidade de cada um, de cada família, a necessidade muda e a quantidade de dinheiro também. Mas muitos não percebem isso. Muitos comparam valores absolutos e, vivendo uma situação mais simples, acabam por julgar aquele que necessita de mais, pela situação em que vive.
Assim, um casal com filhos não tem a mesma necessidade de um jovem solteiro que more sozinho, ou de uma mulher que ficou viúva com 3 filhos pra criar.
Da mesma forma, um casal aposentado, com os filhos vivendo suas vidas e tendo casa própria pra morar, recebendo sua aposentadoria todo mês, não tem a mesma situação de um casal com filhos pequenos, totalmente dependente deles, que pagam aluguel.
Então, um jovem solteiro que mora com os pais e consegue seu primeiro emprego para ganhar R$ 1000,00 pode ficar superfeliz em ter “tanto” dinheiro para suas “necessidades”, uma vez que abrigo e alimentação são supridos pelos mais. Se ele não souber usar, esse salário de 1000,00 pode ser, inclusive, motivo de desgraça e perdição para este jovem. O mesmo salário, para um pai de família, que paga aluguel e tem mais 2 pessoas para sustentar em tão pouco que chega a ser desesperador!
Por outro lado, se um pai de família pode ter uma vida digna recebendo, digamos 5 ou 7 mil por mês, sem ostentação, o mesmo salário para um jovem solteiro, cujos pais precisem de ajuda para o sustento, impõe a este jovem uma obrigação moral, social, religiosa e de consciência a que lhe obrigue usar parte deste dinheiro para retribuir a quem lhe deu a vida com um pouco de dignidade e conforto. Se o não fizer, esse dinheiro lhe trará, com certeza, muitas tristezas.
Os exemplos são muitos. Ter sabedoria para usar o dinheiro não é fácil, mas para que o dinheiro seja um meio de encontrar felicidade, é preciso obtê-lo com trabalho, honestidade e integridade e usá-lo com sabedoria. Não acredito que exista outro caminho. E não vejo outro lugar de encontrar orientação de como fazer isso, que não seja a Bíblia.







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