A
pá de cal que o Dória colocou no PSDB
O que é velho um dia termina. Está mais perto da morte. Não é
cruel. É natural. Faz parte do ciclo da vida. O PT já encontrou sua
hora. Morreu nas últimas 3 eleições. Pode não parecer, mas
morreu. Um partido que não conseguiu produzir, em quase 40 anos,
outro líder além do Lula, está dependendo deste para um resto de
sobrevida, que não terá. Não tem outros líderes que o possam
suceder. Morreu.
O PSDB passa pelo mesmo processo. Conseguiu receber um transplante de
última hora antes de decretar sua morte final, aguardava um
transplante de intestino grosso, porque tava tão cheio de m... que
entupiu. Recebeu um novo. Mas não sabia que era usado. Apesar do
tempo de sobrevida, sua morte também está decretada.
O transplante do PSDB, a última esperança deste partido que reúne
Aécio, FHC, Serra, Alckmin, que já teve a honra de hospedar Mário
Covas, o transplante dele para lhe dar um pouco de últimos suspiros
e uma sobrevida foi a chegada do Dória ao PSDB de São Paulo. Em
tempos de rejeição a políticos, o canalha do Dória usou de todos
os subterfúgios para se eleger. Uniu-se ao Bolsonaro na campanha
para surfar na popularidade do presidente, negando depois de ganhar
as eleições que concordava com ele. Puro oportunismo barato. Bem
barato que, há tempos atrás, passava batido pelos brasileiros,
eleitores. Hoje não passa mais! Apresentou-se como um gestor,
dizendo-se não ser político por saber da altíssima rejeição que
os políticos passam no atual momento brasileiro. Apenas estratégias
para se eleger. Nenhuma sinceridade. Nenhuma autenticidade. O
candidato com máscaras que exige que todos usem máscara para se
proteger de um vírus. As máscaras que o Dória usa são bem
perigosas. Mas não enganam mais.
Repararam que, depois da chegada do Dória, todos os outros líderes
do PSDB saíram de cena? Ficaram na deles. Aécio sumiu. Também,
depois de ter de se eleger como deputado, pois não conseguiria
sequer uma vaga no Senado, teria de sumir mesmo. Serra, nem se fale.
Pena que Tancredo Neves e Mário Covas não sejam a inspiração de
seus parentes. Um quê de dignidade e competência, aqueles tinham.
Esse sumiço, uma estratégia pra lá de manjada, porque precisam
“dar uma nova cara” ao PSDB, escolhendo o “gestor” Dória,
que até agora não conseguiu gerir nada, e mostrou-se o mais canalha
de todos os políticos, usando da politicagem mais baixa existente,
aquela que sacrifica o povo, os empregos, as vidas, em troca de ser
visto (sabe aquela frase “falem mal, mas falem de mim”?), para
ser lembrado nas eleições. Ele pensa que ainda estamos naquelas
épocas que bastava ser lembrando, não importando se fosse bom ou
ruim. Esse Brasil, esse tipo de brasileiro, graças a Deus, acabou!
Dória será lembrado, mas ao lado de Hitler, Stálin, Hussain e
outros estadistas que massacraram seu povo para aumentar o poder. Não
sei se podemos esperar terminar seu mandato para tirá-lo de lá. Não
sei se São Paulo ou o Brasil aguentam o Dória com a caneta na mão.
O PSDB quis apagar os outros, colocando o engomadinho do Dória na
vitrina, pra ver se esqueciam dos escândalos do PSDB. Acho que não
deu certo. Dória acabou de colocar uma pá de cal no túmulo do
PSDB. Bruno Covas deu a mão a ele, achando que estaria protegido
atrás do sobrenome. Não tem nada do avô. Acho que nem entende o
que o Mário fez por São Paulo. De igual, só o sobrenome e alguns
pares de DNA.
Graças a Deus, mais um partido que não tem mais utilidade nenhuma
para o Brasil. Não são só candidatos que precisam ser renovados a
cada 4 anos. Está na hora de renovar partidos. Mas não só mudando
nomes, como o PFL e outros que, orientados por marqueteiros, queriam
dar nova cara às suas marcas desgastadas. Tem horas que a renovação
só vem com a morte mesmo do partido.
Está na hora de renovar. Não tem mais lugar para o PT, nem PSDB no
Brasil. Nem PFL, sempre exemplo do que de pior existe na política
brasileira, que mudar só o nome para DEM (democratas ou demônios?)
não resolveu o problema de ter gente como Maia e Alcolumbre no seu
time. Talvez se o Mário Covas estivesse por aí, se Suplicy não
fosse tão covarde, se ainda tivéssemos Tancredo haveria espaço
para PT ou PSDB. Mas não tem como. Está na hora. E quem sabe uma
das vítimas do COVID seja o PSDB. Essa vítima poderemos comemorar,
não lamentar.
Está na hora do PSDB partir. Fechar. Terminar. O Dória é a prova
final disso.
Que venham novos partidos, novos líderes, porque não dá pra ficar
sem. Mas, além da renovação que tivemos nas últimas eleições,
que venham mais renovações, que se limpe esse Brasil. No fim das
contas, poderemos agradecer ao Dória, dizer obrigado por acabar de
enterrar de vez esse cadavérico PSDB.
leia também o artigo: Eu votei no Dória!
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