segunda-feira, 18 de maio de 2020

A Morte do PSDB


A pá de cal que o Dória colocou no PSDB

O que é velho um dia termina. Está mais perto da morte. Não é cruel. É natural. Faz parte do ciclo da vida. O PT já encontrou sua hora. Morreu nas últimas 3 eleições. Pode não parecer, mas morreu. Um partido que não conseguiu produzir, em quase 40 anos, outro líder além do Lula, está dependendo deste para um resto de sobrevida, que não terá. Não tem outros líderes que o possam suceder. Morreu.
O PSDB passa pelo mesmo processo. Conseguiu receber um transplante de última hora antes de decretar sua morte final, aguardava um transplante de intestino grosso, porque tava tão cheio de m... que entupiu. Recebeu um novo. Mas não sabia que era usado. Apesar do tempo de sobrevida, sua morte também está decretada.
O transplante do PSDB, a última esperança deste partido que reúne Aécio, FHC, Serra, Alckmin, que já teve a honra de hospedar Mário Covas, o transplante dele para lhe dar um pouco de últimos suspiros e uma sobrevida foi a chegada do Dória ao PSDB de São Paulo. Em tempos de rejeição a políticos, o canalha do Dória usou de todos os subterfúgios para se eleger. Uniu-se ao Bolsonaro na campanha para surfar na popularidade do presidente, negando depois de ganhar as eleições que concordava com ele. Puro oportunismo barato. Bem barato que, há tempos atrás, passava batido pelos brasileiros, eleitores. Hoje não passa mais! Apresentou-se como um gestor, dizendo-se não ser político por saber da altíssima rejeição que os políticos passam no atual momento brasileiro. Apenas estratégias para se eleger. Nenhuma sinceridade. Nenhuma autenticidade. O candidato com máscaras que exige que todos usem máscara para se proteger de um vírus. As máscaras que o Dória usa são bem perigosas. Mas não enganam mais.
Repararam que, depois da chegada do Dória, todos os outros líderes do PSDB saíram de cena? Ficaram na deles. Aécio sumiu. Também, depois de ter de se eleger como deputado, pois não conseguiria sequer uma vaga no Senado, teria de sumir mesmo. Serra, nem se fale. Pena que Tancredo Neves e Mário Covas não sejam a inspiração de seus parentes. Um quê de dignidade e competência, aqueles tinham. Esse sumiço, uma estratégia pra lá de manjada, porque precisam “dar uma nova cara” ao PSDB, escolhendo o “gestor” Dória, que até agora não conseguiu gerir nada, e mostrou-se o mais canalha de todos os políticos, usando da politicagem mais baixa existente, aquela que sacrifica o povo, os empregos, as vidas, em troca de ser visto (sabe aquela frase “falem mal, mas falem de mim”?), para ser lembrado nas eleições. Ele pensa que ainda estamos naquelas épocas que bastava ser lembrando, não importando se fosse bom ou ruim. Esse Brasil, esse tipo de brasileiro, graças a Deus, acabou! Dória será lembrado, mas ao lado de Hitler, Stálin, Hussain e outros estadistas que massacraram seu povo para aumentar o poder. Não sei se podemos esperar terminar seu mandato para tirá-lo de lá. Não sei se São Paulo ou o Brasil aguentam o Dória com a caneta na mão.
O PSDB quis apagar os outros, colocando o engomadinho do Dória na vitrina, pra ver se esqueciam dos escândalos do PSDB. Acho que não deu certo. Dória acabou de colocar uma pá de cal no túmulo do PSDB. Bruno Covas deu a mão a ele, achando que estaria protegido atrás do sobrenome. Não tem nada do avô. Acho que nem entende o que o Mário fez por São Paulo. De igual, só o sobrenome e alguns pares de DNA.
Graças a Deus, mais um partido que não tem mais utilidade nenhuma para o Brasil. Não são só candidatos que precisam ser renovados a cada 4 anos. Está na hora de renovar partidos. Mas não só mudando nomes, como o PFL e outros que, orientados por marqueteiros, queriam dar nova cara às suas marcas desgastadas. Tem horas que a renovação só vem com a morte mesmo do partido.
Está na hora de renovar. Não tem mais lugar para o PT, nem PSDB no Brasil. Nem PFL, sempre exemplo do que de pior existe na política brasileira, que mudar só o nome para DEM (democratas ou demônios?) não resolveu o problema de ter gente como Maia e Alcolumbre no seu time. Talvez se o Mário Covas estivesse por aí, se Suplicy não fosse tão covarde, se ainda tivéssemos Tancredo haveria espaço para PT ou PSDB. Mas não tem como. Está na hora. E quem sabe uma das vítimas do COVID seja o PSDB. Essa vítima poderemos comemorar, não lamentar.
Está na hora do PSDB partir. Fechar. Terminar. O Dória é a prova final disso.
Que venham novos partidos, novos líderes, porque não dá pra ficar sem. Mas, além da renovação que tivemos nas últimas eleições, que venham mais renovações, que se limpe esse Brasil. No fim das contas, poderemos agradecer ao Dória, dizer obrigado por acabar de enterrar de vez esse cadavérico PSDB.


leia também o artigo: Eu votei no Dória!




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domingo, 10 de maio de 2020

Quem fala a verdade?


Antigamente, quando queríamos saber se uma fofoca ouvida nas redondezas ou um boato comercial era verdade, costumávamos recorrer ao noticiário, aos jornais, à imprensa de uma forma geral. Deveria ser ela a guardiã da verdade dos acontecimentos no mundo, sendo este (a verdade) um dos pilares de sua existência e a sua prática, o sustentáculo da sua credibilidade.
Se ouvíamos falar de algo aqui ou ali, esperávamos pelo noticiário da TV, à noite, ou pelo jornal impresso na manhã seguinte que teríamos certeza se aquilo era ou não verdade. E, como guardiã desta verdade, deveria ser a imprensa não apenas um dos pilares da democracia, mas também uma fonte confiável para que as pessoas soubessem dos acontecimentos e pudesse, assim, tirar suas conclusões e tomar suas decisões.
Imparcialidade e idoneidade são ferramentas essenciais para que essa verdade seja transmitida. Qualquer interesse particular numa notícia ou fato já o contamina com tendências e formas de falar/mostrar/escrever que colocam a credibilidade da transmissão da notícia em xeque.
Infelizmente, não temos mais como confiar na maior parte da imprensa. Hoje em dia, as coisas mudaram. E, claro, também não podemos confiar nos fofoqueiros de plantão das redes sociais. A grande maioria, se move por interesse. E, aos poucos que restaram, que não fazem isso, pairam também dúvidas sobre as notícias, visto fazerem parte do mesmo grupo. Assim como os políticos, mesmo quando há alguns que sejam honestos, difícil perceber, uma vez que a maioria massacrante deles se dá à corrupção. Da mesma forma, mesmo as fontes idôneas pagam um preço pela mentira da maioria. Injusto, mas inevitável.
E por que isso chegou a ficar assim? Pelo mesmo motivo já citado anteriormente neste blog, com relação às “verdades” ditas pelos cientistas, que não mais podem ser consideradas absolutas, visto serem movidas, não poucas vezes, por interesses econômicos. A sabedoria bíblica já dizia que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. Aqui também, na propagação da verdade (da notícia), muito interesse financeiro, político, econômico, de poder envolvidos distorcem a visão de quem emite e de quem recebe a notícia. A verdade se perde nisso tudo.
A notícia é escolhida e selecionada para ir ao ar conforme o interesse de grupos. Assim, noticia-se por meses e anos a fio a morte de uma mulher negra e esconde-se ou ignora-se a morte de policiais que perderam suas vidas na execução de seu serviço.
Pelo mesmo motivo, seleciona-se os fatos que serão mostrados, até mesmo a entonação de voz dos âncoras e repórteres, além do tempo dedicado à transmissão da notícia muda conforme o interesse da empresa que transmite a notícia. Se uma empresa de alimentos foi multada por contaminação em seus produtos for um grande anunciante de determinado veículo de comunicação (gerando-lhe renda), a notícia poderá ser ignorada ou passar apenas como um pequeno detalhe, ainda que a contaminação tenha matado ou causado problemas de saúde em várias pessoas, conforme o interesse de quem dá a notícia.
E assim vai, os exemplos são diversos. Encontrar alguém que seja realmente idôneo, imparcial e que transmita o fato de forma concreta, completa, sem tendências ou seleções de informações é realmente difícil.
Podemos nos beneficiar um pouco da pluralidade atual, onde vários veículos transmitem a mesma notícia e podemos ver várias versões, facilitando nosso entendimento para descobrir a verdade em meio aos interesses que são transmitidos juntos.
Mas uma coisa é certa: não podemos mais simplesmente acreditar, inocentemente, em tudo que se diz, mesmo que seja no noticiário. Mais do que nunca, análise crítica e uma boa dose de conhecimento em todas as áreas é necessário para se chegar a saber da verdade. E, mais do que nunca, a verdade absoluta, que só pode vir de Deus (nenhum humano seria capaz de produzir ou transmitir verdade absoluta), torna-se uma segurança, mais do que uma ameaça à liberdade, como muitos pensam. É apenas a verdade absoluta que nos possibilita viver em meio ao mar de relativismo que o mundo se tornou.


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