segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Deficiente, eu?

  

As pessoas precisam entender 
que todo ser humano tem limitações. 
Poderia até chamar de deficiências. 
Algumas são físicas, outras mentais, 
mas há deficiências morais, 
da alma, de caráter, 
que são muito piores, 
mas ninguém percebe, 
são mais invisíveis.


As deficiências físicas, para quem as tem, são limitações com as quais precisam aprender a conviver, como um cego ou surdo, que precisam aprender formas de interagir com o mundo, ou então tentar adaptar uma melhoria que facilite o convívio com a mesma, como os amputados, que podem adaptar próteses e ter uma vida quase normal. No caso do deficiente mental, basta adaptar a participação dele na sociedade, naquilo que pode fazer no que se refere à profissão, de acordo com sua limitação.

Já as deficiências da alma, do caráter etc., (poderíamos até chamar, em alguns casos de “pecado”), são deficiências que não precisam se adaptar e acostumar com elas. São de um tipo diferente. Essas precisam mesmo ser extirpadas, curadas, transformadas. Não se coloca uma prótese em alguém que tem o hábito de mentir. É uma deficiência da alma que precisa ser curada. Definitivamente. É preciso haver mudança. Se um homem casado tem a deficiência de ser um adúltero, que trai a confiança da sua esposa e família, não vai adiantar ele aprender a linguagem de sinais para se comunicar melhor com sua família, e tentar conviver com esta deficiência (pecado).

Algum problema, seja de ordem física/mental ou moral/caráter, todos têm. As do primeiro grupo, temos assistido ao mundo tentar valorizar e melhorar o convívio dos deficientes e isto já tem mudado bastante. Antigamente, os pais de uma criança síndrome de Down, por exemplo, tinham o hábito de escondê-la, com vergonha. Hoje em dia, vivem normalmente com a sociedade, sabendo apenas que precisam direcionar a pessoa com deficiência para valorizar o seu potencial, e não ficar lamentando sua limitação.

Aliás, esse é o segredo de viver bem para a maioria das pessoas: Valorizar o potencial, não lamentar a limitação. Não apenas para os deficientes. Se, por exemplo, alguém tem um problema com o álcool ou drogas. É uma doença, mas poderíamos dizer que é uma deficiência de autocontrole da pessoa. Então esta pessoa precisa se afastar disso que a escraviza, buscar seu potencial e trabalhar ele e não ficar lembrando ou “dando corda” para aquilo que a limita, que a derruba, que a fere.

No caso dos deficientes, é importante ter pais que conseguem enxergar seu potencial, valorizar e desenvolver isso, passando por cima de qualquer deficiência, rotulada pelo resto da sociedade como limitante. Este auxílio dos pais, desde a infância, ajuda muito a desenvolver o lado bom, seu potencial e viver uma vida plena.

As deficiências são limitantes sob o ponto de vista do que a maioria considera normal. Mas quando vemos isto, podemos perceber a diferença que faz a atitude correta dos pais na vida de um ser humano, qualquer que seja, com ou sem deficiências físicas.

Portanto, precisamos entender que limitações e algum tipo de deficiência, todos temos, em alguma medida. Certos tipos são passíveis e até exige-se que sejam resolvidas. O hábito da mentira, do adultério, ou alguém preguiçoso que não gosta de trabalhar, de estudar, se o problema é a grosseria no trato com as pessoas, a falta de respeito pelo próximo e tantas outras, são deficiências de caráter, da alma, que precisam ser tratadas e curadas. Neste caso, não se adapta a convivência com o problema. Resolve-se e elimina-se o problema, através de uma mudança de atitude.

Todos podemos viver uma vida plena e somos capazes de coisas incríveis, com a ajuda de Deus. Alguns precisam se adaptar às deficiências, outros precisam eliminá-las. Não podemos nos entregar. Precisamos, cada um, buscar nosso caminho.





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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Dia dos Mortos

 


Na maior parte do mundo, há um dia do ano dedicado a relembrar os mortos. No Brasil, assim como em todo o ocidente, o dia escolhido é 2 de novembro. As formas e expressões culturais de como se fazer esta celebração difere em muitos lugares. Há países que fazem festa pelos mortos. Há outros que meditam de forma mais contida. Outros ainda visitam os túmulos de seus mortos neste dia. As formas são variadas, mas o objetivo deveria ser sempre o mesmo: lembrar, ao olhar para quem já se foi, de como a vida é efêmera, como não há exceção, em nenhum de nós, para esta realidade: que todos nos encontraremos com a morte.

Ao olhar isto, deveria ser claro o sentimento de valorização, de urgência de realização que deveria nos cercar. Deveríamos pensar em nossa vida, na sua limitação, tanto temporal quanto circunstancial e valorizar mais o que temos aqui e agora.

Ao visitar um morto que havia sido rico em vida, percebemos que sua riqueza, neste momento após sua morte, não faz diferença nenhuma. Da mesma forma, se o morto foi pobre, agora ele está no mesmo lugar que aquele que fora rico.

Ao visitar alguém que trabalhou sem parar para ter esta mesma riqueza, vemos que ele está no mesmo lugar daquele que além de trabalhar para seu sustento em vida, também esteve com sua família e pôde cultivar boas amizades.

Ao chegar-se ao túmulo de um atleta profissional, que passou seu tempo cultivando seu corpo, ou de alguém vaidoso, que gastava horas e dias procurando melhorar sua aparência, percebemos que estas pessoas estão na mesma condição daquele que viveu de qualquer jeito.

Alguém pode olhar tudo isso e chegar à conclusão de que “não importa o que eu faça, na minha morte, serei igual a qualquer um”. E, de certa forma, por um lado, isso é verdade.

Mas também posso chegar à conclusão de que tudo o que eu faço nesta vida, tem efeito apenas durante a vida. Porque, na morte, tudo o que eu faço aqui não fará diferença para o meu corpo físico, na morte. Porque, depois de morto, o pobre e o rico, o saudável e o enfermo, o ébrio e o sóbrio, o homem e a mulher, o negro e o branco, o intelectual e o analfabeto, todos terão seus corpos colocados no mesmo lugar.

Esta é uma reflexão importante. Para não nos apegarmos demais a coisas que ficam por aqui. Porque o fim de todos, neste aspecto é o mesmo.

Mas isto me leva a outra reflexão. O que, então, faz diferença, depois da morte, no que se refere às minhas escolhas e atitudes durante a vida? Olhando para quem morreu, seja há 1, 5 ou 10 anos, ou mesmo há séculos, o que ficou desta pessoa que morreu? Certamente não foi o corpo, por mais que ele tenha sido preservado.

Mas o que ficou para os outros foi o seu legado. O que fica de alguém que parte é aquilo que faz diferença na vida dos outros, da sociedade, do mundo. O que fica de um professor que morreu são os milhares de alunos que ele ajudou a formar na vida. O que fica de pais que morreram, foi o que eles ensinaram a seus filhos. O que fica de um grande estadista, depois de sua morte, foi o que ele deixou de transformações e benefícios para o povo que ele governou.

O legado é o que fica aos outros daquilo que fizemos em vida. E isso nos leva a pensar que devemos sempre fazer o melhor, pensando no todo, não apenas em nós. Mas, a começar de nós, pensando na nossa família, no nosso bairro ou cidade. Nos futuros cidadãos e o que podemos deixar para todos estes, ou apenas alguns destes, que possa melhorar suas vidas, fazê-los lembrar de nós de uma forma saudável, boa, alegre. Da vida que vivemos, o legado que deixamos é o que fica para os outros. Ao pensar neste dia, quem já foi, devemos refletir se estamos fazendo nosso melhor em prol do nosso próximo e refletir se a vida que estamos vivendo está valendo a pena.

E, como não adianta pensar nisso após nossa morte, porque depois de passarmos para o lado debaixo da terra, não há nada mais que possamos fazer, então refletir neste dia dos mortos sobre a vida daqueles que já se foram, deveria nos fazer pensar em nossas atitudes atuais, de nossas vidas e descobrir se estamos realmente no caminho certo.

Esse é um bom motivo de reflexão no dia dos mortos para aqueles que estão vivos.

Mas ainda há uma outra consequência na qual devemos refletir. Além do nosso corpo, existe aquilo que nos fazia ficar vivos, que mantinha o corpo ativo e vivo. Nossa alma, nosso espírito, depois de deixar nosso corpo, permite inclusive a deterioração deste. Porque o que conferia vida ao corpo não era ele próprio. Mas algo que permanece, mesmo depois que o corpo não permaneça mais.

Nossa alma, nosso espírito, terão uma continuidade após a vida corporal. E, o que fazemos com nossa vida, com nosso corpo, durante a vida, é o que determina o destino para onde irão nossa alma e nosso espírito. Então vale também, neste momento, uma reflexão: o que estou fazendo da minha vida compromete meu destino eterno?

Esse momento, de pensar na morte para podermos também nortear nossa forma de vida, é muito importante. Ter um momento de reflexão desses por ano pode ser muito frutífero, se o feriado não for apenas uma opção de descanso, mas sim de reflexão.

Lucas Durigon


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