As deficiências físicas, para quem as tem, são limitações com as quais precisam aprender a conviver, como um cego ou surdo, que precisam aprender formas de interagir com o mundo, ou então tentar adaptar uma melhoria que facilite o convívio com a mesma, como os amputados, que podem adaptar próteses e ter uma vida quase normal. No caso do deficiente mental, basta adaptar a participação dele na sociedade, naquilo que pode fazer no que se refere à profissão, de acordo com sua limitação.
Já as deficiências da alma, do caráter etc., (poderíamos até chamar, em alguns casos de “pecado”), são deficiências que não precisam se adaptar e acostumar com elas. São de um tipo diferente. Essas precisam mesmo ser extirpadas, curadas, transformadas. Não se coloca uma prótese em alguém que tem o hábito de mentir. É uma deficiência da alma que precisa ser curada. Definitivamente. É preciso haver mudança. Se um homem casado tem a deficiência de ser um adúltero, que trai a confiança da sua esposa e família, não vai adiantar ele aprender a linguagem de sinais para se comunicar melhor com sua família, e tentar conviver com esta deficiência (pecado).
Algum problema, seja de ordem física/mental ou moral/caráter, todos têm. As do primeiro grupo, temos assistido ao mundo tentar valorizar e melhorar o convívio dos deficientes e isto já tem mudado bastante. Antigamente, os pais de uma criança síndrome de Down, por exemplo, tinham o hábito de escondê-la, com vergonha. Hoje em dia, vivem normalmente com a sociedade, sabendo apenas que precisam direcionar a pessoa com deficiência para valorizar o seu potencial, e não ficar lamentando sua limitação.
Aliás, esse é o segredo de viver bem para a maioria das pessoas: Valorizar o potencial, não lamentar a limitação. Não apenas para os deficientes. Se, por exemplo, alguém tem um problema com o álcool ou drogas. É uma doença, mas poderíamos dizer que é uma deficiência de autocontrole da pessoa. Então esta pessoa precisa se afastar disso que a escraviza, buscar seu potencial e trabalhar ele e não ficar lembrando ou “dando corda” para aquilo que a limita, que a derruba, que a fere.
No caso dos deficientes, é importante ter pais que conseguem enxergar seu potencial, valorizar e desenvolver isso, passando por cima de qualquer deficiência, rotulada pelo resto da sociedade como limitante. Este auxílio dos pais, desde a infância, ajuda muito a desenvolver o lado bom, seu potencial e viver uma vida plena.
As deficiências são limitantes sob o ponto de vista do que a maioria considera normal. Mas quando vemos isto, podemos perceber a diferença que faz a atitude correta dos pais na vida de um ser humano, qualquer que seja, com ou sem deficiências físicas.
Portanto, precisamos entender que limitações e algum tipo de deficiência, todos temos, em alguma medida. Certos tipos são passíveis e até exige-se que sejam resolvidas. O hábito da mentira, do adultério, ou alguém preguiçoso que não gosta de trabalhar, de estudar, se o problema é a grosseria no trato com as pessoas, a falta de respeito pelo próximo e tantas outras, são deficiências de caráter, da alma, que precisam ser tratadas e curadas. Neste caso, não se adapta a convivência com o problema. Resolve-se e elimina-se o problema, através de uma mudança de atitude.
Todos podemos viver uma vida plena e somos capazes de coisas incríveis, com a ajuda de Deus. Alguns precisam se adaptar às deficiências, outros precisam eliminá-las. Não podemos nos entregar. Precisamos, cada um, buscar nosso caminho.
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