segunda-feira, 2 de julho de 2018

Tudo sempre igual


Nada do que foi, será igual ao que a gente viu há um minuto. Tudo passa, tudo sempre passará.
Bem, quando o menestrel brasileiro entoou essa balada, acho que a política não passava pela sua cabeça. Pelo menos não a questão do caráter dos políticos brasileiros. O que será que acontece com essa classe, no Brasil, tão honrada em muitos países ao redor do mundo, mas tão vil por aqui?
Na Europa, alguns países trabalham com os políticos sem salários. Quem deseja servir ao povo, governando, tem de fazer isso por vocação. Acho que a disputa lá não é tão acirrada, com muitos candidatos para o mesmo cargo. Talvez lá alguns aposentados, pessoas experientes, com um salário vindo do suor do seu rosto, fruto de muitos anos de trabalho para auxiliar na riqueza do país possam ser políticos.
Aqui, até quem não tem experiência nenhuma, quem não tem estudo nenhum pode ser político. Me chamem de preconceituoso, mas não é um problema colocar pessoas sem preparo suficiente para posições tão importantes? Ou será que ninguém considera como importantes os cargos ocupados por deputados, senadores, vereadores etc.? Claro que isso não desmerece nem ignora a necessidade de integridade, honestidade, competência e por aí vai.
Em muitos lugares, o povo trabalha pelo enriquecimento do país, por amor ao lugar onde nascem. O trabalho que cada um faz, o tempo dedicado ao enriquecimento pessoal faz com que o país também enriqueça. Por aqui, há um grupo que, em vez de trabalhar pelo enriquecimento do país com esforço, prefere que o país se esforce para que eles se enriqueçam. Preferem que o povo pague mais impostos para custear os desmandos de uma classe que tem o poder de aumentar o próprio salário, seja por vias diretas ou por indiretas.
Eles não amam o Brasil.
Tenho dúvidas se são brasileiros.
E a constituição é clara: para ocupar cargos eletivos, precisa ser brasileiro, mesmo que naturalizado. Já vi muitos estrangeiros, naturalizados brasileiros amarem mais nosso país dos que os nativos. Bem, é explicável. Se muitos saem de seus países de origem e vêem para cá, é porque daqui gostam. Amam o Brasil. Esses de Brasília, que aumentam o próprio salário (por meios legais ou não), não amam o Brasil. São antes mercenários, que ocupam cargos a fim de se beneficiarem, sem qualquer intenção de governar para o povo e pelo povo.
Talvez a resposta esteja na história do Brasil. O fato de como muitos vieram para cá para fugir das responsabilidades em Portugual. Mas isso é história, isso é uma outra história. Por enquanto, fica o desafio a todos nós, brasileiros de coração: precisamos eleger pessoas que amem o Brasil e não sejam mercenários. Só assim para o Brasil ter riquezas e voltar a crescer.




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