segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Afinal, Dinheiro traz felicidade ou não? (parte 2)


A Felicidade é encontrada em usar o dinheiro com sabedoria
a ideia de “não ter dinheiro” depende da realidade de cada um!


(... leia o artigo anterior).


Porém, a vida não é bem assim, certo? E é o que muitos vão dizer. Ainda temos os mercados, nossas casas onde precisamos pagar pela conta da água que chega, confortavelmente, em nossas torneiras (e pela energia elétrica), pagar pela moradia em si, pelas roupas, comida, escola, livros etc etc etc e tantas outras coisas, as quais são pagas com dinheiro, esteja ele no seu bolso ou no banco!
E daí, considerando esse mundo atual, capitalista, consumista, ganancioso, obstinado. Será que, neste mundo, nesta realidade, o dinheiro traz felicidade?
Não há dúvidas que ele é necessário nesta sociedade e nesta realidade. Não vivemos na pré-história. Mas, mesmo assim, creio que quando as pessoas falam de dinheiro, estão na verdade referindo-se à quantidade dele, não à sua presença.
Ouço pessoas dizerem “não tenho dinheiro”, mesmo tendo um emprego com salário, todas as contas pagas, comida na despensa, carro na garagem, e uns 200,00 ou 300,00 reais na carteira. Que seja 50,00. O que elas querem, realmente, dizer, quando dizem não ter dinheiro? É uma questão relativa, de comparação com outras situações. Ela vê aquele empresário, com muitos carros, algumas casas, seus 100 mil no banco e, comparando-se com ele, diz não ter dinheiro. Ou percebe que não tem nada na carteira, no momento e diz não ter dinheiro, apesar de todas as necessidades supridas. Encontro pessoas que dizem isso, mesmo tendo um investimento no banco. Não é que ela não tem dinheiro. Na verdade, se compara com aquele outro e considera que o pouco que tem nem pode-se dizer que é dinheiro. Talvez seja apenas uns trocados.
Mas tem outras, desempregadas, vivendo da compaixão de amigos e parentes, com o aluguel atrasado, prestes a ser despejada que, ao receber uns, digamos 300,00 de alguém para comprar um pouco de comida, se vê feliz e se imagina “rica”. Afinal, para quem não tinha nem o que comer na próxima refeição, agora pode garantir 1 ou 2 semanas de alimentação para sua família. Talvez 1 mês inteiro, se for apenas 1 pessoa econômica.
Dependendo da situação pela qual passa, uma se vê rica com pouco, outra se vê pobre com muito. É beeeeemmmmm relativo. A Bíblia diz que há pessoas que vivem “como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.(2 Coríntios 6: 10) E ainda há um provérbio, também bíblico, que diz “Há alguns que se fazem de ricos, e não têm coisa nenhuma, e outros que se fazem de pobres e têm muitas riquezas.” (Provérbios 13: 7).
Tudo depende de como nos vemos, de como cada um encara o que tem, em relação ao que gostaria de ter. Podemos encontrar homens em mansões, com carros e iates, que não consigam encontrar felicidade porque enxergam que a felicidade está presente naquelas coisas que tem e, como isso não é verdade, nunca a encontra. E ainda pode encontrar outros igualmente ricos, que não valoriza essas coisas, mas as enxerga como meios de vida, mas que encontram a felicidade em realmente usar seu dinheiro para o propósito correto. Afinal, se alguém tem mais do que precisa para seu próprio conforto, certamente isso deve ser usado para dar um pouco mais de conforto a quem não tem nenhum.
Não vejo outro propósito, senão o de dividir com quem não tem, para aqueles que têm dinheiro sobrando. Dividir de forma sábia, constante, sustentável, inteligente. Na minha opinião, é a única maneira do excesso de dinheiro trazer felicidade a estas pessoas: Compartilhando com quem realmente precisa!
Por outro lado, quando encontramos aquela pessoa em situação totalmente desfavorável, como no exemplo dado, sem condições de dar um mínimo de conforto para si e para os seus, posso dizer que, embora um breve momento de receber algum dinheiro possa trazer felicidade momentânea, a felicidade irá embora quando o último arroz da despensa for cozido e voltar a não tiver sequer o que comer. Esse tipo de situação também não traz muita felicidade. É uma angústia constante.
Então, afinal de contas, o dinheiro traz ou não traz felicidade?




(leia a continuação no próximo artigo ...)






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