segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Aos mestres, com gratidão



A vida de todos nós é formada por um conjunto inimaginável de influências que recebemos, de várias origens, que irão influenciar nossa estrutura e formação para nos fazer ser quem somos. A família, a igreja, a escola, os amigos, a televisão e as músicas, a internet hoje em dia e tantas e tantas vozes que ecoam dentro de nós, as quais, se ouvidas devidamente, irão causar mudanças em nossa trajetória de vida. Como orienta a Bíblia, bom seria que nós ouvíssemos e guardássemos apenas aquelas boas vozes, para termos boas influências, ignorando as outras.
Na vida de qualquer pessoa, sua primeira influência é (ou deveria ser) a família, tanto cronologicamente, por serem os primeiros a ter contato e influenciar a vida, quanto por serem os que mais convivem nesta primeira fase de vida. Pelo menos deveria acontecer de serem os pais a ensinarem seus filhos, majoritariamente, durante seus primeiros anos de vida, o tempo durante o qual os pais têm a oportunidade de deixar uma marca indelével na vida de seus filhos que os tornem pessoas cheias de graça, sabedoria, firmeza e tantas boas características.
Mas hoje, quando às vésperas de comemorar mais um dia do professor, data que vem sendo esquecida pela maioria das pessoas, até mesmo nas escolas, quero recordar este outro grupo de pessoas maravilhosas que são, sem dúvida, depois dos pais, os que mais influenciam as nossas vidas: Nossos professores.
Talvez até mais que os outros familiares. Sim, porque alguns professores ficam com as crianças durante um ano inteiro, cerca de 5 horas por dia de segunda a sexta-feira e têm a oportunidade de deixar marcas em suas vidas, tão profundas e permanentes quanto aquelas que podem alterar os rumos da vida de alguém. Outros professores, em outras fases, ficam menos tempo diariamente com seus alunos, mas podem acompanhá-los por 3 ou 4 anos seguidos, durante toda a segunda fase do fundamental, ou o ensino médio ou faculdade.
Eu tive o privilégio de estudar minhas 3 fases em 3 instituições distintas, começando e terminando cada fase em uma instituição própria, todas na cidade de Campinas, embora já more, há mais de 15 anos, em Limeira. Meu 1º grau, ou ensino fundamental, estudei no Externato São João. O meu colegial, hoje ensino médio, técnico, na Fundação Bradesco, para me tornar um profissional da área de informática. E minha faculdade de Teologia no Seminário Teológico Batista Independente.
Em todos eles, encontrei pessoas maravilhosas. Não apenas os professores, embora os considere os protagonistas desta história. Mas diretores, coordenadores, funcionários e outros que complementam este trabalho, de forma tão corajosa e magnífica. Realmente, depois de tanto tempo, embora já tenha a oportunidade de falar isso a muitos destes que passaram em minha vida, pessoalmente, não posso deixar de registar aqui (e já deveria ter feito isso), de forma mais formal e perene, minha gratidão.

A todos estes, que estiveram presentes nestes 17 anos durante minha formação acadêmica formal, nas 3 escolas por onde passei, deixo meu MUITO OBRIGADO. MESMO! 
Muito obrigado do fundo do meu coração.

Não é demagogia nem atitude piegas dizer que vocês realmente fizeram parte do meu processo de aprendizado e formação da minha história, em cada momento distinto. É a mais sincera gratidão por tudo o que fizeram. Por dedicarem suas vidas, por deixarem suas casas, diariamente, para ir ensinar uma classe (onde eu estava), muitas vezes enfrentando condições adversas, frustrações, tanto pessoais quanto aquelas advindas do próprio ofício de ensinar. Mas ali estavam, para ali se dirigiam a fim de nos levar o conhecimento que também batalharam tanto para adquirir.
Neste tempo, muitos dos que foram meus professores já não estão mais aqui. Já se foram. Outros tantos já desfrutam de um tempo de mais descanso, aposentados e outros tantos permanecem na ativa, ainda dando aulas. Espero que todos tenham a noção de que suas vidas influenciaram tantas outras no exercício de suas atividades.
Não era apenas uma profissão, uma tarefa a ser cumprida em troca de um salário. Era transfusão de vida, de conhecimento, de formação. Só pode ser encarada se for considerada como uma verdadeira vocação, exercida através da profissão.
Mesmo aqueles que não foram tão dedicados assim. Claro, porque como em toda a profissão, há aqueles que ali estão, aparentemente, apenas para ganhar seu salário no fim do mês, sem noção do que estão fazendo. Alguns destes até marcam seus alunos de forma negativa. Mesmo assim, trazem ensinamentos de como não devemos agir, de como não devemos ser. E é importante que também convivamos com estes, a fim de se notar e perceber quão grandiosa é a atitude daqueles que se dedicam verdadeiramente a esta vocação. Afinal, se não existisse o feio, como definiríamos o que é bonito? Ou como diz a própria Bíblia, parafraseando, “até importa que hajam os maus, para que os bons possam se manifestar em nosso meio” (I Co 11: 19). Graças a Deus, estes são minoria e nem preciso citar estes casos aqui. Mas ele ajudam inclusive a entender o tamanho da beleza do trabalho daqueles que são verdadeiramente dedicados.
Aqui, mais uma vez, fica minha gratidão. Que Deus os recompense pela dedicação, não apenas à minha vida, mas às centenas, milhares de vidas que vocês tiveram a chance de influenciar. O que eu poderia fazer, além de agradecer, é fazer valer em minha vida tudo o que me ensinaram. Espero estar fazendo valer a pena. Saibam que suas vidas, a de cada um de vocês, professores, foi cheia de propósito e significado nisto que fizeram através desta vocação. Espero que se sintam plenos e satisfeitos com o trabalho realizado, que possam respirar fundo e dizer: “eu consegui. Fui um professor e ajudei a muitos encontrarem seus caminhos e pude lançar um pouco de luz na caminhada deles.”

Me desculpem os leitores em geral aqui, mas daqui pra frente vou deixar um super textão, preciso falar a cada um que deixou algo especial nestes tempos. Como disse, pude dizer pessoalmente a alguns. Mas outros, não sei se terei a oportunidade. Alguns eu até encontrei recentemente nas redes sociais. Espero que leiam isso. Outros não sei por onde andam, fica pelo menos minha intenção de que estas palavras os alcancem. De qualquer forma, talvez o texto daqui pra frente só interesse aos envolvidos, aos meus professores. Mas Quero registrar aqui.

Minha primeira escola, o Externato São João, foi uma verdadeira segunda família. Talvez até mais, visto que eram momentos difíceis na minha família de sangue. Muito obrigado ao diretor, Pe. Gilberto Cucas, que transformou aquela instituição em uma família como eu nunca vi em nenhum outro lugar. Muitos alunos daquela época compartilham do mesmo sentimento, que eu sei. As palavras de orientação e exortação partiram de um verdadeiro sacerdote do Senhor. Muito do seu exemplo de vida me ajudaram a decidir minha vocação, ainda que no ramo protestante, para me tornar um pastor. Até hoje lembro de muito das suas palavras, e as tomo por exemplo.
Ninguém esquece a primeira professora. A minha tinha nome de personagem de gibi, a “tia” Mônica. Professora do pré, ensinando a cartilha Caminho Suave. Ensinando a escrever, a ligar letras, formar sílabas, depois palavras e frases. Os primeiros passos na escola. Ela que nos recebeu, tão carinhosamente, nos primeiros dias de aula, quando as crianças são tão inseguras sobre tudo o que vai acontecer. Até hoje, tenho vivo na minha memória, aquele primeiro dia de aula. Subindo as escadarias, escolhendo um lugar para sentar, conhecendo os colegas com quem conviveríamos por 9 anos (não tinha essa noção naquele dia, claro), a professora vindo dar as boas vindas. As imagens estão claras em minha mente como num filme, quase quarenta anos depois! É impressionante como estes momentos marcam nossas vidas. A professora Mônica foi fantástica neste primeiro momento. Talvez muito do meu gosto pela escola e pelos estudos eu deva a ela, por causa das primeiras impressões fixadas, neste primeiro contato com a escola e as primeiras tarefas de alfabetização.
No primeiro ano, a “tia” Mara, com os ditados, nos ajudando a firmar a alfabetização. Naquela época, conseguíamos completar o primeiro ano totalmente alfabetizados. As palavras dela de que num ditado eu devo “primeiro ouvir tudo e depois escrever”, não parece, mas é um princípio que eu uso até hoje para tudo. E olha que funciona.
No segundo ano, a professora Rosiris é um capítulo à parte. Uma cópia da tabuada do 2 ao 9 todo dia e uma cópia de um texto de português, para aperfeiçoar a escrita aconteciam todos os dias e ainda nos 30 dias das férias de julho! Sim, a Rosiris mandou lição para as férias de julho. Com a professora Rosiris eu comecei a sentir a intensidade dos trabalhos de escola, aquele tipo de professora que “puxa” dos alunos “para seu próprio bem”. Para todos que reclamavam, ela sempre dizia “que seria bom para nós, no futuro”. E como ela estava certa. Que bom que eu tenho aquela recordação daquelas lições de férias da 2ª série. O que era a lição? Tabuada e cópia. Hoje em dia, quando vejo as escolas não usando mais a tabuada como maneira de ensinar as bases da matemática para as crianças, lembro da professora Rosiris e fico triste pelas crianças de hoje. Não imaginam o que estão perdendo, principalmente porque sei o bom resultado que isso trouxe. Na verdade, minhas filhas aprenderam tabuada à moda antiga, em casa, copiando e decorando, mesmo que na escola não seja assim.
Na 3ª série, meu primeiro professor homem, seu Domingos, também tinha suas características especiais. Assim como a Rosiris, todo dia seu Domingos mandava fazer a conjugação de um verbo diferente e um desenho à mão livre, a fim de desenvolver habilidades manuais. Mais uma vez, que pena que as crianças de hoje não conjugam mais verbos. Bom, mas ele aliviou um pouco e não mandou lição de férias. Não que eu me lembre.
Na 4ª série, a última vez que teria apenas 1 professora por ano, a “dona” Lourdes marcou muito este momento em que iríamos passar para o “ginásio” (fundamental II). Ela quase surtou quando viu que a classe não estava suficientemente preparada nas contas de dividir (mas em verbos, estávamos craques), mas conseguiu colocar tudo em dia. Mais do que conteúdo, foi um ano de grandes emoções. Escolha de “representante de classe” (eu fui o vice), primeira viagem fora da escola, como prêmio pelo bom desempenho na gincana de festa junina da escola e outros acontecimentos nos provavam que a vida de criancinha ficava para trás. Estávamos amadurecendo, e ela foi a professora certa para conduzir esta fase.
Aos professores desta primeira fase, só gratidão.

Na segunda etapa, a cada ano agora não mais apenas um professor, mas vários. Logo na 5ª série, Virgínia, Onofre e Cristina iriam acompanhar meus estudos pelos próximos anos. Também a Rosângela, Marcos e Domingos (o mesmo da 3ª série), junto com a Regina, Sílvio e Rosa. Nesta fase, a professora Rosângela, de Português, me apresentou o mundo da leitura de livros. Um verdadeiro universo que me acompanhou desde então, até agora. Os primeiros livros que tive contato me fizeram apaixonar pela leitura. A professora escolheu muito bem. Nunca mais parei de ler. Até hoje. E escrever também. Já publiquei até agora 7 livros e centenas de artigos em blogs, jornais e revistas. Embora isso seja fruto do conjunto de todos os professores que passaram pela minha vida, a professora da 5ª série de português foi quem possibilitou um primeiro contato marcante com os livros.
A professora Virgínia, de educação artística, contrariando o padrão, foi quem me mandou fazer minha primeira pesquisa para entregar um trabalho na escola. O tema era sobre o Folclore. E, bem, primeiro eu descobri que não seria adepto, a partir dali, dos trabalhos e textos muito curtos. Esta primeira eu fiz com 11 páginas. Datilografadas na máquina de escrever. Também foi ela quem compreendeu, quando eu, neste exagero de trabalho, acabei atrasando a entrega dele, porque estava participando de uma peça teatral e não soube organizar os horários. Ele me deu um prazo extra. Que bom que houve compreensão. Entreguei o trabalho completo alguns dias depois.
O professor Onofre, de história, não deve nem saber, mas lá pela 7ª série, durante as aulas, deu uma dica para os alunos da classe. Disse assim: “façam um colégio técnico”. Simples assim. Eu fui me informar o que era isso e segui a orientação, achei que era bom. Me formei técnico e sigo esta profissão até hoje. Mais que isso, dou a mesma orientação e dica para todo jovem que encontro pelo meu caminho, porque realmente iniciar a profissionalização por um curso técnico, de nível médio, é muito bom. Claro, lecionando história, uma de minhas 2 matérias preferidas (a outra era matemática!), também pude aprender muito com o raciocínio crítico do professor Onofre, a cada aula, entendendo que história não é apenas decorar datas, mas entender os processos e as atitudes que levaram as pessoas a fazer o que fizeram e evitar, atualmente, cometer os mesmos erros. História, que já é ótima, nas palavras do professor Onofre, se tornava fantástica.

Na 6ª série, minha gratidão à professora Elza, ao João, Hermes, Dalilo, Solange e Beth que eram os novos, além daqueles que já me acompanhavam.

Na 7ª série, o que dizer da professora Maria Rita de Português? Ela foi a que marcou uma divisão de águas da língua portuguesa na minha vida. Produção de textos, especialmente poesias, mas também 2 livros, artesanais, dos quais 1 tenho guardado até hoje. Se a Rosângela, na 5ª série, me apresentou o mundo da leitura, a Maria Rita me apresentou o da escrita. Como já disse, segui em frente nisso. Português não era uma das minhas matérias preferidas, mas se tornou. Amo ler e escrever. O Festival de Poesias (FEP) que ela organizou aquele ano, novidade na escola, deveria ser feito em toda escola, com concursos internos de textos, especialmente poesias, apresentados e declamados pelos próprios autores num festival interno da escola. Ela realmente elevou, na minha vida, a língua portuguesa e a escrita a um novo patamar.
Minha gratidão também à Heloísa, Sarita e Cidinha. Nunca me esqueço quando a Heloísa, professora de ciências, além das excelentes aulas que dava a cada dia, deu um trabalho para os alunos criarem, inventarem jogos pedagógicos que seriam compartilhados com crianças especiais (síndrome de Down). Isso, numa época que nem se falava em inclusão e interação. Criamos os jogos. No dia marcado, alunos da APAE vieram à escola, e cada criança especial, junto com cada um dos grupos de alunos ali na nossa escola, veio conhecer e aprender a jogar o jogo que havíamos inventado. No início da década de 90, esse tipo de intercâmbio era uma verdadeira revolução. Ninguém falava disso. Mas ela teve essa visão. E nós pudemos, naqueles poucos momentos de interação, conhecer muito mais essa realidade e essas pessoas, que são realmente especiais, no melhor sentido da palavra.

Na 8ª série, ano de formatura. Expectativas. Estudos e provas para ser aprovado no colégio técnico. Mas ainda deu tempo de fazer muita coisa. O professor Caiá se tornou um amigo, além de professor, porque além da matéria de classe, história, se tornou o coordenador do grupo de Pastoral da Juventude, da qual passei a fazer parte. O engajamento social que ele possibilitou extravasou a sala de aula. Quanto aprendizado. Que fase boa. Essa participação abriu, extra-escola, um novo capítulo na minha vida. Meu primeiro artigo publicado num jornal foi escrito por influência do professor Caiá, que me apoiou em tudo. É muita gratidão pra expressar.
Aos professores Neide, Zuleika, Ocimar e Reami também registro minha gratidão.
E assim, essa primeira fase do aprendizado, no ensino fundamental, chega ao fim. Durante a 8ª série, eu fiz a prova do vestibulinho para entrar na Fundação Bradesco e cursar Processamento de Dados e fui aprovado. Esta seria minha escola nos próximos 4 anos.

Eu tenho mais um monte de professor para agradecer no Ensino Médio. Numa fase em que eu já precisava trabalhar, para garantir o sustento, dadas as condições precárias de casa, precisei reunir forças para estudar de noite, enquanto trabalhava 9 horas por dia. Não fossem alguns professores, nesta fase, extraordinários, não teria conseguido passar por essa etapa.

O de matemática, Eduardo, foi demais. Ele conseguia mandar um conjunto de 500 a 1000 exercícios extras de matemática por bimestre para fazer em casa, valendo nota, que eu tinha de fazer nos fins de semana, porque trabalhava durante a semana de dia, e conseguia mandar isso pra gente sorrindo e o melhor: nenhum aluno conseguia não admirar este professor, com tudo isso.

O professor Élcio era responsável por várias matérias técnicas de informática, durante o curso todo. Pôde nos acompanhar por um bom tempo e, além de um ótimo professor, é também um ser humano admirável. Sem qualquer atitude de sonegar informação durante o ensino, muito pôde nos transmitir para o início da vida profissional. Que Deus o abençoe e recompense pela dedicação.

Tão admirável quanto, foi o professor Nilton. Apenas preciso lamentar só ter tido 1 ano de aula com ele. Mas sua capacidade de ensinar matérias técnicas, naquele primeiro ano, era incrível.

À professora Dulcelena, de química e também física, coube me deixar, pela primeira vez, de exame na escola. Eu havia faltado num dia que ela deu um trabalho para nota e nenhum colega me avisou. No dia de entrega, eu não sabia de nada e, ao contrário da professora da 5ª série que prorrogou meu prazo, a Dulcelena apenas me deu um 0,0 na nota deste trabalho. Fiquei de exame em química no 1º ano do ensino médio. Mas acho que ela acabou percebendo que poderia ter me dado uma outra chance, que havia sido dura demais, porque depois, quando eu fiz um trabalho de programação sobre a tabela periódica, ela fez questão de ajudar, me deu até um livro de química para eu poder melhorar meu trabalho. No fim das contas, entendo que muitos alunos pra administrar, ela não teria como saber se eu estava realmente falando a verdade sobre não saber do trabalho. Ela estava fazendo o trabalho dela. Tenho o livro que ela me deu guardado aqui até hoje. Não fiquei também de exame de novo no ensino médio.

Aos professores Carla e Arnaldo, de matérias técnicas, assim como Angela, Marco Antonio, Marcos Jesus só tenho a agradecer por aqueles, quando mais e mais conceitos técnicos me ajudaram a moldar meus conhecimentos profissionais. Que bom que esses professores fizeram seu trabalho de forma competente. Muito obrigado.

Naquela época, o curso técnico ocorria simultaneamente às matérias normais. Embora com menos tempo para esse tipo de aprendizado, tenho certeza que os professores de matérias de núcleo comum naquele curso técnico ficavam ansiosos por poder transmitir para nós as matérias em seu conteúdo completo, o que não era possível por causa do tempo disponível. Mas conseguiram fazer muito no tempo disponível. Obrigado aos professores Antonia, Fátima e Andréia.

A faculdade foi o tempo de preparo para minha vocação. Mais que uma formação técnica, embora as matérias fossem técnicas, era um tempo de preparo humano. Realmente é necessário agradecer a todos que nessa etapa marcaram minha formação.
Especial gratidão ao professor, pr. Apparecido, grande amigo até hoje, diretor daquela instituição no tempo em que lá estudei. Um dos grandes conhecedores de grego deste país, professor de várias matérias teológicas, impossível dimensionar o aprendizado que pude absorver deste grande homem de Deus, em todos os sentidos. Seu caráter e exemplo são marcantes e claros até os dias atuais. Muito obrigado professor Apparecido.

Os professores Grillo e Inhauser também trouxeram grande conhecimento à minha formação teológica. O conteúdo transmitido por eles é de grande valia e, por isso, tenho muito a agradecer.

Professor Almiro, possibilitando meus primeiros contatos com a filosofia e um pensamento mais aprofundado, poderia ter permanecido na instituição por mais tempo. Precisou lecionar em outra cidade, e não pudemos continuar usufruindo dos seus conhecimentos. Que pena. Sou grato pelo tempo que pude aprender com ele.

Aos professores Narcy, Lars Erick, Bertil e Leif Ekstrom, João Milesi e Alexandre minha gratidão não apenas pelas várias matérias ministradas em teologia, mas também pelo exemplo de vida missionária, alguns deles vindo de outros países e dedicando aqui no Brasil suas vidas ao ensino. Àqueles que aqui nasceram, igual gratidão pela dedicação em ensinar, para que eu pudesse formar as bases do meu conhecimento teológico e de relações humanas. Muito obrigado.
Ao Narcy eu submeti meu primeiro rascunho, do meu primeiro livro que escrevi, naquela época. Ele leu com atenção e me retornou sugestões que apliquei ao mesmo naquela época, embora somente agora, há pouco tempo, eu tenha conseguido publicar aquele material. Minha gratidão, em especial, a ele, por essa atenção especial com o material desenvolvido por um aluno iniciante em teologia. Era meu primeiro ano no curso. Mas ele deu esta atenção necessária. Obrigado, professor.

Cada um participou em algum momento de minha história e a construção da minha identidade têm a participação de cada um deles. Meu desejo é que Deus abençoe a cada um. Minha gratidão é sincera.
Parabéns, pelo dia dos professores.
Não somente hoje, mas sempre.



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