segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Eleições 2018 - Vamos escolher direito


Não existe salvador da Pátria. Nenhum presidente irá resolver tudo. E nós, o povo, somos parte da solução. Temos de participar junto para resolver, pouco a pouco, o que precisa ser resolvido. Mas alguém será escolhido próximo dia 7 de outubro. Precisamos aprender a escolher de forma mais objetiva, mais criteriosa.
Uma característica muito importante desta eleição é a ausência dos marketeiros. Aqueles que nas últimas eleições, como magos do ilusionismo, e em troca de muito dinheiro vindo (agora sabemos) de desvios de verbas, transformavam pinguços em verdadeiros heróis. Marketeiros que como mágicos preocupavam-se com a imagem a ser transmitida para o público, sem se preocuparem tanto com a verdade que sustenta a imagem. E, quando mais recentemente, a verdade veio à tona, a imagem ruiu.
Mas nestas eleições não vemos tanto os marketeiros. Os candidatos, embora não tão bonitos, soam mais autênticos. Pelo menos naquilo que são. Ninguém se preocupando em ganhar imagem com ternos bonitos ou discursos ensaiados. Nem maquiando dados e informações, como já ocorreu no passado.
Precisamos mais disso. Ao escolher candidatos, precisamos ter alguns critérios, algumas ideias concretas e objetivas que nos direcionem nas escolhas. As emoções que são manipuladas muito bem pelos candidatos orientados pelos marketeiros não devem direcionar nossas escolhas. As frases ensaiadas, de fundo emocional, não devem ser usadas para determinar nossas escolhas.
Autenticidade deve ser uma das características que deveríamos buscar para o próximo presidente, deputado, governador. Ainda que não seja o que queremos, desde que, pelo menos, ele seja realmente o que diz e mostra que é, não apenas uma imagem que deseja passar. Isso já ajuda muito.
Honestidade pode ser medida pela história de vida do candidato, seja vida pública ou privada. E é uma característica essencial e indispensável. Por favor, brasileiros, NÃO VOTEM, EM HIPÓTESE NENHUMA, em quem é condenado, denunciado, investigado, suspeito etc. Ah, alguns dirão, mas ele ainda não foi condenado. Ok, então que ele tenha tempo para se dedicar a se defender e rever em sua conduta que tipos de atitudes o levaram a ser suspeito. Se não é culpado, será que não foi omisso, cúmplice ou incompetente o suficiente para parecer culpado. Que se dedique a gastar os próximos 4 anos corrigindo as próprias atitudes que o colocaram sob suspeita, e não ganhando um um salário do nosso dinheiro, ocupando um cargo que não terá plena condições de exercer, por causa das suspeitas que pairam sobre sua cabeça. Alguém honesto é necessário.
Competente também é uma necessidade para um servidor público. E principalmente para reunir e gerir uma equipe de trabalho que possa ajudar o Brasil nos próximos passos. Não precisa ser alguém que saiba tudo. Isso não é possível. Nem perfeito. Sendo um ser humano, vai cometer erros, com certeza. Mas alguém que saiba o suficiente e trabalhe de forma correta e também saiba reconhecer seus limites para pedir auxílio e seus erros para corrigi-los. Mas, acima de tudo, no que se refere à competência, que busque sempre aprender e superar os próprios limites.
Histórico ilibado na política e vida social. De novo, não dá para exigir perfeição. Mas, ao olhar para o histórico, se percebermos algum erro, que seja isolado. Aquelas pessoas que cometem erros recursivos, repetidos, do mesmo tipo de forma constante e insistente não podem chegar agora e falar que vão mudar tudo de uma hora para hora. Erros todos cometemos. Mas a virtude está em reconhece-los e corrigi-los. Uma história com a presença constante dos mesmos erros, ao longo dos anos, não pode ser aceita atualmente.
Vamos ter alguns critérios claros na hora de votar e fazer isso da forma correta.



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