De todas as características que um governante deve ter, considerando
honestidade, integridade, competência e tantas outras talvez, no
exercício do poder enquanto representante de 207 milhões de
brasileiros, a mais importante seja a RESPONSABILIDADE. Em todos os
sentidos. Executar a tarefa com noção clara do que está fazendo. A
competência é pré requisito para exercer com responsabilidade,
porque não há como ser responsável se não souber sequer o que se
espera dele e como deve exercer a tarefa que lhe foi designado.
A honestidade é a irmã gêmea da responsabilidade. E a integridade
é a responsabilidade a longo prazo. Mas é necessário que quem
ocupa um cargo representativo de outras tantas pessoas, saiba e tenha
noção da responsabilidade que é responder por aquelas tantas
pessoas.
Quem estará no cargo precisa entender que não pode fazer as coisas
do jeito que quer, mas responde a milhões de cidadãos-eleitores que
os colocou ali. Essa noção de que deve uma resposta é a
responsabilidade. A noção de que governa para todos e não para si
mesmo, seus parentes e amigos ou para pequenos grupos.
A responsabilidade irá fazer com que os congressistas não criem
leis em benefício de pequenos grupos, os quais pagam ou pressionam
para que assim o façam, enquanto estas mesmas leis prejudicam outros
tantos país afora. Neste contexto, ficar inventando leis de
pagamento de benefícios para pequenos grupos precisa ser pensada no
fato de que o dinheiro deverá ser tirado de outros tantos para pagar
esta conta. Criar uma lei assim, sem o devido respaldo monetário,
sem ser pensada corretamente, é uma grande irresponsabilidade. No
Brasil, muitas leis já foram criadas dessa forma, apenas para
satisfazer a vontade de alguns, em algum momento, sem pensar nas
consequências. Muitos irresponsáveis já criaram leis com o fim de
agradar pequenos grupos dispostos a exercer pressão para ter seus
“benefícios” em detrimento de outros. Muita irresponsabilidade
já foi feita nesse Brasil.
A responsabilidade de um governador não irá permiti-lo fazer obras
e mais obras sem olhar o caixa disponível, sem planejamento correto,
colocando seu estado em dívidas que o impeçam, no futuro, de
garantir que tudo continue funcionando. Rio de Janeiro que o diga.
São Paulo já passou por isso também. Já tivemos governadores que
aqui passaram, cujo lema era “rouba mas faz” que, além de
roubar, ainda deixou dívidas para o estado. Já tivemos governador
passando mais da metade de um mandato só pagando dívidas de
governador anterior. Bendita lei da responsabilidade fiscal, que não
permite que se gaste além da conta. Cada um gasta o que pode pagar.
Parece meio básico. É questão de responsabilidade, mas nem todos
estão dispostos a cumprir.
Candidato que faz promessas mirabolantes, que não têm dinheiro para
pagar, pode ter certeza: ou não vão cumprir, ou irão desfalcar
alguma área para agradar os pequenos grupos com quem tem alguma
dívida. Ou seja, devemos ouvir as propostas e procurar saber de onde
virá o dinheiro para cumpri-la. Só quem tem essa seriedade, pode
ser considerado responsável para governar um país, um estado, para
criar leis. Parlamentares que criam leis sem saber como poderão
pagar por elas são irresponsáveis. Não devem ser eleitos.
Vamos eleger candidatos responsáveis e exigir essa responsabilidade
no cumprimento do seu mandato. Será um ponto crucial para melhorar o
Brasil.
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