segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Eleições 2018 - Responsabilidade ao fazer e cumprir as leis


De todas as características que um governante deve ter, considerando honestidade, integridade, competência e tantas outras talvez, no exercício do poder enquanto representante de 207 milhões de brasileiros, a mais importante seja a RESPONSABILIDADE. Em todos os sentidos. Executar a tarefa com noção clara do que está fazendo. A competência é pré requisito para exercer com responsabilidade, porque não há como ser responsável se não souber sequer o que se espera dele e como deve exercer a tarefa que lhe foi designado.
A honestidade é a irmã gêmea da responsabilidade. E a integridade é a responsabilidade a longo prazo. Mas é necessário que quem ocupa um cargo representativo de outras tantas pessoas, saiba e tenha noção da responsabilidade que é responder por aquelas tantas pessoas.
Quem estará no cargo precisa entender que não pode fazer as coisas do jeito que quer, mas responde a milhões de cidadãos-eleitores que os colocou ali. Essa noção de que deve uma resposta é a responsabilidade. A noção de que governa para todos e não para si mesmo, seus parentes e amigos ou para pequenos grupos.
A responsabilidade irá fazer com que os congressistas não criem leis em benefício de pequenos grupos, os quais pagam ou pressionam para que assim o façam, enquanto estas mesmas leis prejudicam outros tantos país afora. Neste contexto, ficar inventando leis de pagamento de benefícios para pequenos grupos precisa ser pensada no fato de que o dinheiro deverá ser tirado de outros tantos para pagar esta conta. Criar uma lei assim, sem o devido respaldo monetário, sem ser pensada corretamente, é uma grande irresponsabilidade. No Brasil, muitas leis já foram criadas dessa forma, apenas para satisfazer a vontade de alguns, em algum momento, sem pensar nas consequências. Muitos irresponsáveis já criaram leis com o fim de agradar pequenos grupos dispostos a exercer pressão para ter seus “benefícios” em detrimento de outros. Muita irresponsabilidade já foi feita nesse Brasil.
A responsabilidade de um governador não irá permiti-lo fazer obras e mais obras sem olhar o caixa disponível, sem planejamento correto, colocando seu estado em dívidas que o impeçam, no futuro, de garantir que tudo continue funcionando. Rio de Janeiro que o diga. São Paulo já passou por isso também. Já tivemos governadores que aqui passaram, cujo lema era “rouba mas faz” que, além de roubar, ainda deixou dívidas para o estado. Já tivemos governador passando mais da metade de um mandato só pagando dívidas de governador anterior. Bendita lei da responsabilidade fiscal, que não permite que se gaste além da conta. Cada um gasta o que pode pagar. Parece meio básico. É questão de responsabilidade, mas nem todos estão dispostos a cumprir.
Candidato que faz promessas mirabolantes, que não têm dinheiro para pagar, pode ter certeza: ou não vão cumprir, ou irão desfalcar alguma área para agradar os pequenos grupos com quem tem alguma dívida. Ou seja, devemos ouvir as propostas e procurar saber de onde virá o dinheiro para cumpri-la. Só quem tem essa seriedade, pode ser considerado responsável para governar um país, um estado, para criar leis. Parlamentares que criam leis sem saber como poderão pagar por elas são irresponsáveis. Não devem ser eleitos.
Vamos eleger candidatos responsáveis e exigir essa responsabilidade no cumprimento do seu mandato. Será um ponto crucial para melhorar o Brasil.



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