
A vida de todos nós é formada por um conjunto inimaginável de
influências que recebemos, de várias origens, que irão influenciar
nossa estrutura e formação para nos fazer ser quem somos. A
família, a igreja, a escola, os amigos, a televisão e as músicas,
a internet hoje em dia e tantas e tantas vozes que ecoam dentro de
nós, as quais, se ouvidas devidamente, irão causar mudanças em
nossa trajetória de vida. Como orienta a Bíblia, bom seria que nós
ouvíssemos e guardássemos apenas aquelas boas vozes, para termos
boas influências, ignorando as outras.
Na vida de qualquer pessoa, sua primeira influência é (ou deveria
ser) a família, tanto cronologicamente, por serem os primeiros a ter
contato e influenciar a vida, quanto por serem os que mais convivem
nesta primeira fase de vida. Pelo menos deveria acontecer de serem os
pais a ensinarem seus filhos, majoritariamente, durante seus
primeiros anos de vida, o tempo durante o qual os pais têm a
oportunidade de deixar uma marca indelével na vida de seus filhos
que os tornem pessoas cheias de graça, sabedoria, firmeza e tantas
boas características.
Mas hoje, quando às vésperas de comemorar mais um dia do professor,
data que vem sendo esquecida pela maioria das pessoas, até mesmo nas
escolas, quero recordar este outro grupo de pessoas maravilhosas que
são, sem dúvida, depois dos pais, os que mais influenciam as nossas
vidas: Nossos professores.
Talvez até mais que os outros familiares. Sim, porque alguns
professores ficam com as crianças durante um ano inteiro, cerca de 5
horas por dia de segunda a sexta-feira e têm a oportunidade de
deixar marcas em suas vidas, tão profundas e permanentes quanto
aquelas que podem alterar os rumos da vida de alguém. Outros
professores, em outras fases, ficam menos tempo diariamente com seus
alunos, mas podem acompanhá-los por 3 ou 4 anos seguidos, durante
toda a segunda fase do fundamental, ou o ensino médio ou faculdade.
Eu tive o privilégio de estudar minhas 3 fases em 3 instituições
distintas, começando e terminando cada fase em uma instituição
própria, todas na cidade de Campinas, embora já more, há mais de
15 anos, em Limeira. Meu 1º grau, ou ensino fundamental, estudei no
Externato São João. O meu colegial, hoje ensino médio, técnico,
na Fundação Bradesco, para me tornar um profissional da área de
informática. E minha faculdade de Teologia no Seminário Teológico
Batista Independente.
Em todos eles, encontrei pessoas maravilhosas. Não apenas os
professores, embora os considere os protagonistas desta história.
Mas diretores, coordenadores, funcionários e outros que complementam
este trabalho, de forma tão corajosa e magnífica. Realmente, depois
de tanto tempo, embora já tenha a oportunidade de falar isso a
muitos destes que passaram em minha vida, pessoalmente, não posso
deixar de registar aqui (e já deveria ter feito isso), de forma mais
formal e perene, minha gratidão.
A todos estes, que estiveram presentes nestes 17 anos durante
minha formação acadêmica formal, nas 3 escolas por onde passei,
deixo meu MUITO OBRIGADO. MESMO!
Muito obrigado do fundo do meu
coração.
Não é demagogia nem atitude piegas dizer que vocês realmente
fizeram parte do meu processo de aprendizado e formação da minha
história, em cada momento distinto. É a mais sincera gratidão por
tudo o que fizeram. Por dedicarem suas vidas, por deixarem suas
casas, diariamente, para ir ensinar uma classe (onde eu estava),
muitas vezes enfrentando condições adversas, frustrações, tanto
pessoais quanto aquelas advindas do próprio ofício de ensinar. Mas
ali estavam, para ali se dirigiam a fim de nos levar o conhecimento
que também batalharam tanto para adquirir.
Neste tempo, muitos dos que foram meus professores já não estão
mais aqui. Já se foram. Outros tantos já desfrutam de um tempo de
mais descanso, aposentados e outros tantos permanecem na ativa, ainda
dando aulas. Espero que todos tenham a noção de que suas vidas
influenciaram tantas outras no exercício de suas atividades.
Não era apenas uma profissão, uma tarefa a ser cumprida em troca de
um salário. Era transfusão de vida, de conhecimento, de formação.
Só pode ser encarada se for considerada como uma verdadeira vocação,
exercida através da profissão.
Mesmo aqueles que não foram tão dedicados assim. Claro, porque como
em toda a profissão, há aqueles que ali estão, aparentemente,
apenas para ganhar seu salário no fim do mês, sem noção do que
estão fazendo. Alguns destes até marcam seus alunos de forma
negativa. Mesmo assim, trazem ensinamentos de como não devemos agir,
de como não devemos ser. E é importante que também convivamos com
estes, a fim de se notar e perceber quão grandiosa é a atitude
daqueles que se dedicam verdadeiramente a esta vocação. Afinal, se
não existisse o feio, como definiríamos o que é bonito? Ou como
diz a própria Bíblia, parafraseando, “até importa que hajam os
maus, para que os bons possam se manifestar em nosso meio” (I Co
11: 19). Graças a Deus, estes são minoria e nem preciso citar estes
casos aqui. Mas ele ajudam inclusive a entender o tamanho da beleza
do trabalho daqueles que são verdadeiramente dedicados.
Aqui, mais uma vez, fica minha gratidão. Que Deus os recompense pela
dedicação, não apenas à minha vida, mas às centenas, milhares de
vidas que vocês tiveram a chance de influenciar. O que eu poderia
fazer, além de agradecer, é fazer valer em minha vida tudo o que me
ensinaram. Espero estar fazendo valer a pena. Saibam que suas vidas,
a de cada um de vocês, professores, foi cheia de propósito e
significado nisto que fizeram através desta vocação. Espero que se
sintam plenos e satisfeitos com o trabalho realizado, que possam
respirar fundo e dizer: “eu consegui. Fui um professor e ajudei a
muitos encontrarem seus caminhos e pude lançar um pouco de luz na
caminhada deles.”
Me desculpem os leitores em geral aqui, mas daqui pra frente vou
deixar um super textão, preciso falar a cada um que deixou algo
especial nestes tempos. Como disse, pude dizer pessoalmente a alguns.
Mas outros, não sei se terei a oportunidade. Alguns eu até
encontrei recentemente nas redes sociais. Espero que leiam isso.
Outros não sei por onde andam, fica pelo menos minha intenção de
que estas palavras os alcancem. De qualquer forma, talvez o texto
daqui pra frente só interesse aos envolvidos, aos meus professores.
Mas Quero registrar aqui.
Minha primeira escola, o Externato São João, foi uma verdadeira
segunda família. Talvez até mais, visto que eram momentos difíceis
na minha família de sangue. Muito obrigado ao diretor, Pe.
Gilberto Cucas, que transformou aquela instituição em uma
família como eu nunca vi em nenhum outro lugar. Muitos alunos
daquela época compartilham do mesmo sentimento, que eu sei. As
palavras de orientação e exortação partiram de um verdadeiro
sacerdote do Senhor. Muito do seu exemplo de vida me ajudaram a
decidir minha vocação, ainda que no ramo protestante, para me
tornar um pastor. Até hoje lembro de muito das suas palavras, e as
tomo por exemplo.
Ninguém esquece a primeira professora. A minha tinha nome de
personagem de gibi, a “tia” Mônica. Professora do pré,
ensinando a cartilha Caminho Suave. Ensinando a escrever, a ligar
letras, formar sílabas, depois palavras e frases. Os primeiros
passos na escola. Ela que nos recebeu, tão carinhosamente, nos
primeiros dias de aula, quando as crianças são tão inseguras sobre
tudo o que vai acontecer. Até hoje, tenho vivo na minha memória,
aquele primeiro dia de aula. Subindo as escadarias, escolhendo um
lugar para sentar, conhecendo os colegas com quem conviveríamos por
9 anos (não tinha essa noção naquele dia, claro), a professora
vindo dar as boas vindas. As imagens estão claras em minha mente
como num filme, quase quarenta anos depois! É impressionante como
estes momentos marcam nossas vidas. A professora Mônica foi
fantástica neste primeiro momento. Talvez muito do meu gosto pela
escola e pelos estudos eu deva a ela, por causa das primeiras
impressões fixadas, neste primeiro contato com a escola e as
primeiras tarefas de alfabetização.
No primeiro ano, a “tia” Mara, com os ditados, nos
ajudando a firmar a alfabetização. Naquela época, conseguíamos
completar o primeiro ano totalmente alfabetizados. As palavras dela
de que num ditado eu devo “primeiro ouvir tudo e depois escrever”,
não parece, mas é um princípio que eu uso até hoje para tudo. E
olha que funciona.
No segundo ano, a professora Rosiris é um capítulo à parte.
Uma cópia da tabuada do 2 ao 9 todo dia e uma cópia de um texto de
português, para aperfeiçoar a escrita aconteciam todos os dias e
ainda nos 30 dias das férias de julho! Sim, a Rosiris mandou lição
para as férias de julho. Com a professora Rosiris eu comecei a
sentir a intensidade dos trabalhos de escola, aquele tipo de
professora que “puxa” dos alunos “para seu próprio bem”.
Para todos que reclamavam, ela sempre dizia “que seria bom para
nós, no futuro”. E como ela estava certa. Que bom que eu tenho
aquela recordação daquelas lições de férias da 2ª série. O que
era a lição? Tabuada e cópia. Hoje em dia, quando vejo as escolas
não usando mais a tabuada como maneira de ensinar as bases da
matemática para as crianças, lembro da professora Rosiris e fico
triste pelas crianças de hoje. Não imaginam o que estão perdendo,
principalmente porque sei o bom resultado que isso trouxe. Na
verdade, minhas filhas aprenderam tabuada à moda antiga, em casa,
copiando e decorando, mesmo que na escola não seja assim.
Na 3ª série, meu primeiro professor homem, seu Domingos,
também tinha suas características especiais. Assim como a Rosiris,
todo dia seu Domingos mandava fazer a conjugação de um verbo
diferente e um desenho à mão livre, a fim de desenvolver
habilidades manuais. Mais uma vez, que pena que as crianças de hoje
não conjugam mais verbos. Bom, mas ele aliviou um pouco e não
mandou lição de férias. Não que eu me lembre.
Na 4ª série, a última vez que teria apenas 1 professora por ano, a
“dona” Lourdes marcou muito este momento em que iríamos
passar para o “ginásio” (fundamental II). Ela quase surtou
quando viu que a classe não estava suficientemente preparada nas
contas de dividir (mas em verbos, estávamos craques), mas conseguiu
colocar tudo em dia. Mais do que conteúdo, foi um ano de grandes
emoções. Escolha de “representante de classe” (eu fui o vice),
primeira viagem fora da escola, como prêmio pelo bom desempenho na
gincana de festa junina da escola e outros acontecimentos nos
provavam que a vida de criancinha ficava para trás. Estávamos
amadurecendo, e ela foi a professora certa para conduzir esta fase.
Aos professores desta primeira fase, só gratidão.
Na segunda etapa, a cada ano agora não mais apenas um professor, mas
vários. Logo na 5ª série, Virgínia, Onofre e
Cristina iriam acompanhar meus estudos pelos próximos anos.
Também a Rosângela, Marcos e Domingos (o mesmo
da 3ª série), junto com a Regina, Sílvio e Rosa.
Nesta fase, a professora Rosângela, de Português, me apresentou o
mundo da leitura de livros. Um verdadeiro universo que me acompanhou
desde então, até agora. Os primeiros livros que tive contato me
fizeram apaixonar pela leitura. A professora escolheu muito bem.
Nunca mais parei de ler. Até hoje. E escrever também. Já publiquei
até agora 7 livros e centenas de artigos em blogs, jornais e
revistas. Embora isso seja fruto do conjunto de todos os professores
que passaram pela minha vida, a professora da 5ª série de português
foi quem possibilitou um primeiro contato marcante com os livros.
A professora Virgínia, de educação artística, contrariando o
padrão, foi quem me mandou fazer minha primeira pesquisa para
entregar um trabalho na escola. O tema era sobre o Folclore. E, bem,
primeiro eu descobri que não seria adepto, a partir dali, dos
trabalhos e textos muito curtos. Esta primeira eu fiz com 11 páginas.
Datilografadas na máquina de escrever. Também foi ela quem
compreendeu, quando eu, neste exagero de trabalho, acabei atrasando a
entrega dele, porque estava participando de uma peça teatral e não
soube organizar os horários. Ele me deu um prazo extra. Que bom que
houve compreensão. Entreguei o trabalho completo alguns dias depois.
O professor Onofre, de história, não deve nem saber, mas lá pela
7ª série, durante as aulas, deu uma dica para os alunos da classe.
Disse assim: “façam um colégio técnico”. Simples assim. Eu fui
me informar o que era isso e segui a orientação, achei que era bom.
Me formei técnico e sigo esta profissão até hoje. Mais que isso,
dou a mesma orientação e dica para todo jovem que encontro pelo meu
caminho, porque realmente iniciar a profissionalização por um curso
técnico, de nível médio, é muito bom. Claro, lecionando história,
uma de minhas 2 matérias preferidas (a outra era matemática!),
também pude aprender muito com o raciocínio crítico do professor
Onofre, a cada aula, entendendo que história não é apenas decorar
datas, mas entender os processos e as atitudes que levaram as pessoas
a fazer o que fizeram e evitar, atualmente, cometer os mesmos erros.
História, que já é ótima, nas palavras do professor Onofre, se
tornava fantástica.
Na 6ª série, minha gratidão à professora Elza, ao João, Hermes,
Dalilo, Solange e Beth que eram os novos, além daqueles que já me
acompanhavam.
Na 7ª série, o que dizer da professora Maria Rita de Português?
Ela foi a que marcou uma divisão de águas da língua portuguesa na
minha vida. Produção de textos, especialmente poesias, mas também
2 livros, artesanais, dos quais 1 tenho guardado até hoje. Se a
Rosângela, na 5ª série, me apresentou o mundo da leitura, a Maria
Rita me apresentou o da escrita. Como já disse, segui em frente
nisso. Português não era uma das minhas matérias preferidas, mas
se tornou. Amo ler e escrever. O Festival de Poesias (FEP) que ela
organizou aquele ano, novidade na escola, deveria ser feito em toda
escola, com concursos internos de textos, especialmente poesias,
apresentados e declamados pelos próprios autores num festival
interno da escola. Ela realmente elevou, na minha vida, a língua
portuguesa e a escrita a um novo patamar.
Minha gratidão também à Heloísa, Sarita e Cidinha. Nunca me
esqueço quando a Heloísa, professora de ciências, além das
excelentes aulas que dava a cada dia, deu um trabalho para os alunos
criarem, inventarem jogos pedagógicos que seriam compartilhados com
crianças especiais (síndrome de Down). Isso, numa época que nem se
falava em inclusão e interação. Criamos os jogos. No dia marcado,
alunos da APAE vieram à escola, e cada criança especial, junto com
cada um dos grupos de alunos ali na nossa escola, veio conhecer e
aprender a jogar o jogo que havíamos inventado. No início da década
de 90, esse tipo de intercâmbio era uma verdadeira revolução.
Ninguém falava disso. Mas ela teve essa visão. E nós pudemos,
naqueles poucos momentos de interação, conhecer muito mais essa
realidade e essas pessoas, que são realmente especiais, no melhor
sentido da palavra.
Na 8ª série, ano de formatura. Expectativas. Estudos e provas para
ser aprovado no colégio técnico. Mas ainda deu tempo de fazer muita
coisa. O professor Caiá se tornou um amigo, além de professor,
porque além da matéria de classe, história, se tornou o
coordenador do grupo de Pastoral da Juventude, da qual passei a fazer
parte. O engajamento social que ele possibilitou extravasou a sala de
aula. Quanto aprendizado. Que fase boa. Essa participação abriu,
extra-escola, um novo capítulo na minha vida. Meu primeiro artigo
publicado num jornal foi escrito por influência do professor Caiá,
que me apoiou em tudo. É muita gratidão pra expressar.
Aos professores Neide, Zuleika, Ocimar e Reami também registro minha
gratidão.
E assim, essa primeira fase do aprendizado, no ensino fundamental,
chega ao fim. Durante a 8ª série, eu fiz a prova do vestibulinho
para entrar na Fundação Bradesco e cursar Processamento de Dados e
fui aprovado. Esta seria minha escola nos próximos 4 anos.
Eu tenho mais um monte de professor para agradecer no Ensino Médio.
Numa fase em que eu já precisava trabalhar, para garantir o
sustento, dadas as condições precárias de casa, precisei reunir
forças para estudar de noite, enquanto trabalhava 9 horas por dia.
Não fossem alguns professores, nesta fase, extraordinários, não
teria conseguido passar por essa etapa.
O de matemática, Eduardo, foi demais. Ele conseguia mandar um
conjunto de 500 a 1000 exercícios extras de matemática por bimestre
para fazer em casa, valendo nota, que eu tinha de fazer nos fins de
semana, porque trabalhava durante a semana de dia, e conseguia mandar
isso pra gente sorrindo e o melhor: nenhum aluno conseguia não
admirar este professor, com tudo isso.
O professor Élcio era responsável por várias matérias técnicas
de informática, durante o curso todo. Pôde nos acompanhar por um
bom tempo e, além de um ótimo professor, é também um ser humano
admirável. Sem qualquer atitude de sonegar informação durante o
ensino, muito pôde nos transmitir para o início da vida
profissional. Que Deus o abençoe e recompense pela dedicação.
Tão admirável quanto, foi o professor Nilton. Apenas preciso
lamentar só ter tido 1 ano de aula com ele. Mas sua capacidade de
ensinar matérias técnicas, naquele primeiro ano, era incrível.
À professora Dulcelena, de química e também física, coube me
deixar, pela primeira vez, de exame na escola. Eu havia faltado num
dia que ela deu um trabalho para nota e nenhum colega me avisou. No
dia de entrega, eu não sabia de nada e, ao contrário da professora
da 5ª série que prorrogou meu prazo, a Dulcelena apenas me deu um
0,0 na nota deste trabalho. Fiquei de exame em química no 1º ano do
ensino médio. Mas acho que ela acabou percebendo que poderia ter me
dado uma outra chance, que havia sido dura demais, porque depois,
quando eu fiz um trabalho de programação sobre a tabela periódica,
ela fez questão de ajudar, me deu até um livro de química para eu
poder melhorar meu trabalho. No fim das contas, entendo que muitos
alunos pra administrar, ela não teria como saber se eu estava
realmente falando a verdade sobre não saber do trabalho. Ela estava
fazendo o trabalho dela. Tenho o livro que ela me deu guardado aqui
até hoje. Não fiquei também de exame de novo no ensino médio.
Aos professores Carla e Arnaldo, de matérias técnicas, assim como
Angela, Marco Antonio, Marcos Jesus só tenho a agradecer por
aqueles, quando mais e mais conceitos técnicos me ajudaram a moldar
meus conhecimentos profissionais. Que bom que esses professores
fizeram seu trabalho de forma competente. Muito obrigado.
Naquela época, o curso técnico ocorria simultaneamente às matérias
normais. Embora com menos tempo para esse tipo de aprendizado, tenho
certeza que os professores de matérias de núcleo comum naquele
curso técnico ficavam ansiosos por poder transmitir para nós as
matérias em seu conteúdo completo, o que não era possível por
causa do tempo disponível. Mas conseguiram fazer muito no tempo
disponível. Obrigado aos professores Antonia, Fátima e Andréia.
A faculdade foi o tempo de preparo para minha vocação. Mais que uma
formação técnica, embora as matérias fossem técnicas, era um
tempo de preparo humano. Realmente é necessário agradecer a todos
que nessa etapa marcaram minha formação.
Especial gratidão ao professor, pr. Apparecido, grande amigo até
hoje, diretor daquela instituição no tempo em que lá estudei. Um
dos grandes conhecedores de grego deste país, professor de várias
matérias teológicas, impossível dimensionar o aprendizado que pude
absorver deste grande homem de Deus, em todos os sentidos. Seu
caráter e exemplo são marcantes e claros até os dias atuais. Muito
obrigado professor Apparecido.
Os professores Grillo e Inhauser também trouxeram grande
conhecimento à minha formação teológica. O conteúdo transmitido
por eles é de grande valia e, por isso, tenho muito a agradecer.
Professor Almiro, possibilitando meus primeiros contatos com a
filosofia e um pensamento mais aprofundado, poderia ter permanecido
na instituição por mais tempo. Precisou lecionar em outra cidade, e
não pudemos continuar usufruindo dos seus conhecimentos. Que pena.
Sou grato pelo tempo que pude aprender com ele.
Aos professores Narcy, Lars Erick, Bertil e Leif Ekstrom, João
Milesi e Alexandre minha gratidão não apenas pelas várias matérias
ministradas em teologia, mas também pelo exemplo de vida
missionária, alguns deles vindo de outros países e dedicando aqui
no Brasil suas vidas ao ensino. Àqueles que aqui nasceram, igual
gratidão pela dedicação em ensinar, para que eu pudesse formar as
bases do meu conhecimento teológico e de relações humanas. Muito
obrigado.
Ao Narcy eu submeti meu primeiro rascunho, do meu primeiro livro que
escrevi, naquela época. Ele leu com atenção e me retornou
sugestões que apliquei ao mesmo naquela época, embora somente
agora, há pouco tempo, eu tenha conseguido publicar aquele material.
Minha gratidão, em especial, a ele, por essa atenção especial com
o material desenvolvido por um aluno iniciante em teologia. Era meu
primeiro ano no curso. Mas ele deu esta atenção necessária.
Obrigado, professor.
Cada um participou em algum momento de minha história e a construção
da minha identidade têm a participação de cada um deles. Meu
desejo é que Deus abençoe a cada um. Minha gratidão é sincera.
Parabéns, pelo dia dos professores.
Não somente hoje, mas sempre.
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