Chegando a mais um fim de
ano,
pergunto a quem está lendo
este artigo:
vale a pena avaliar o ano que
passou,
refletir sobre o que
aconteceu,
fazer uma revisão geral?
E respondo com sim e não.
Sim, para aqueles que serão honestos e verdadeiros em suas reflexões
e procurarão corrigir os erros, celebrar os acertos e seguir em
frente.
Não para aqueles que fazem isso por fazer, apenas escrever ideias,
sem muita reflexão, só porque alguém disse que era algo legal de
se fazer. Para quem segue modinha, isso não muda nada, não serve de
nada.
Sim, vale a pena refletir o ano que passou, as atitudes pessoais que
tivemos, as respostas que demos às questões sociais que nos
atingiram, verificar honestamente se foi ou não a melhor atitude, a
melhor resposta, o que poderia melhorar e, realmente, pensar em
colocar em prática uma melhor resposta numa próxima vez que
precisarmos dar essa resposta. A vida toda é um contínuo
aprendizado. E, se não fizermos isso, continuaremos ser o que já
somos, fazer o que já fazemos e não daremos lugar à melhoria de
nossas atitudes, ao aprimoramento de nossas decisões. Isso só pode
ser feito com reflexão calma, livre de sobressaltos, feita no
momento apropriado, de forma periódica.
Por estes e outros motivos, o fim de um ano é um momento muito
oportuno para se fazer isso. Por exemplo, se ao passar por uma
situação difícil, como a perda de um emprego, eu refletir e chegar
à conclusão que deveria ter tido um melhor preparo profissional
para manter aquela vaga perdida, significa que preciso tomar uma
atitude neste sentido, para melhorar, para me aperfeiçoar, a fim de
não perder a próxima oportunidade que aparecer na minha frente. Mas
se eu não fizer isso num momento de reflexão sincera, calma,
comedida, pode ocorrer de surgir uma nova oportunidade e eu me ver na
mesma situação, sem condições de atender às exigências, e me
desesperar e colocar tudo a perder.
Reflexões assim eu preciso fazer periodicamente. Mas também não
todo dia, senão eu não vivo a vida, passo a viver apenas para
avaliar e refletir. Então, o período de 1 ano parece bem razoável
para as grandes atitudes da minha vida que preciso revisar e
melhorar. Posso pensar em 3 ou 4 pontos importantes que aconteceram
no ano, refletir sobre as opções, buscar melhorar onde for possível
e celebrar e consolidar as atitudes que foram boas, para que sejam
repetidas, de forma consciente. Essas opções, feitas no calor de
uma nova situação que se apresente na minha vida de forma
repentina, podem levar a atitudes precipitadas, sem a correta
avaliação.
Celebrar os acertos também é de extrema importância. Traz
esperança, nem tudo está errado, traz consolidação dos acertos. E
que momento melhor do que este, na virada de um ano, para fazer um
resumo de tudo o que deu certo.
Mas tudo isso só funciona se eu gastar um tempo nesta reflexão,
parar, relembrar os acontecimentos, se eu for honesto comigo mesmo e
ver realmente o que deu certo e o que não deu, sem máscaras, sem
fingir ser o que não sou. Se realmente procurar colocar em prática
o que preciso mudar, com atitudes consistentes. Só assim vai
funcionar.
Porque, caso contrário, como muitos dizem, isso não leva a nada. Se
for uma reflexão leviana, superficial, “só pra inglês ver”, se
for algo que eu faço só pra cumprir a tarefa de algum coach ou
guru, então isso não fará diferença nenhuma na minha vida. Vai
passar ano, vai passar o tempo e tudo continuará o mesmo. Nada de
mudança nenhuma.
Pra quem quiser experimentar e nunca fez, que tal começar neste fim
de ano?
leia também meu artigo: "Teimosia e persistência"
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